@InProceedings{SantosRinaNonoSilv:2013:DeCaNo,
author = "Santos, Ester Pinheiro dos and Rinaldi, Roberta and Nono, Maria do
Carmo de Andrade and Silva, Maria L{\'u}cia C. P. da",
affiliation = "{Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)} and
{Universidade de S{\~a}o Paulo (USP)} and {Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE)} and {Universidade de S{\~a}o Paulo
(USP)}",
title = "Desenvolvimento e caracteriza{\c{c}}{\~a}o de novos materiais de
refor{\c{c}}o, h{\'{\i}}bridos org{\^a}nico-inorg{\^a}nico, a
partir da celulose da fibra de bananeira e {\'o}xido de zinco
hidratado",
booktitle = "Resumos...",
year = "2013",
organization = "Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais, 4. (WETE).",
publisher = "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)",
address = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos",
keywords = "celulose, fibra de bananeira, {\'o}xido de zinco hidratado.",
abstract = "Este trabalho tem como objetivo isolar a celulose, a partir das
folhas de bananeira (Musa sapientum) via tratamento {\'a}cido,
assim como o desenvolvimento de h{\'{\i}}bridos
org{\^a}nico-inorg{\^a}nico como novos materiais de
refor{\c{c}}o, provenientes da combina{\c{c}}{\~a}o entre a
celulose isolada e o {\'o}xido de zinco hidratado. Previamente,
foi realizado o isolamento da celulose, via mistura de {\'a}cidos
ac{\'e}tico e n{\'{\i}}trico[1], para elimina{\c{c}}{\~a}o da
lignina e hemicelulose (fra{\c{c}}{\~a}o amorfa). Em seguida, o
{\'o}xido de zinco hidratado e o h{\'{\i}}brido, na
propor{\c{c}}{\~a}o 95Cel/5ZnO.nH2O, foram sintetizados via
precipita{\c{c}}{\~a}o convencional[2]. Por{\'e}m para o
h{\'{\i}}brido foi realizada a adi{\c{c}}{\~a}o da celulose
previamente intumescida por 1h {\`a} solu{\c{c}}{\~a}o
{\'a}cida contendo o metal dissolvido. A celulose isolada, a
fibra bruta (folha), o {\'o}xido met{\'a}lico hidratado e o
h{\'{\i}}brido foram caracterizadas por espectroscopia na
regi{\~a}o do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR),
termogravimetria e sua derivada (TGA/DTG) e difra{\c{c}}{\~a}o
de raios X (DRX). De acordo com os resultados, o espectro de FTIR
da fibra tratada quimicamente apresenta a redu{\c{c}}{\~a}o do
sinal referente {\`a} hidroxila em 3440cm-1 devido {\`a}
substitui{\c{c}}{\~a}o dos grupos (-OH) por grupos carbonila
(C=O). Uma alta intensidade em 1740 cm-1 , referente {\`a}
carbonila de um {\'e}ster (acetato), confirma a
acetila{\c{c}}{\~a}o da fibra bruta. Os resultados de DRX, tanto
da fibra bruta quanto da celulose isolada, apresentam picos em
2\θ = 15° (fra{\c{c}}{\~a}o amorfa) e 2\θ = 22°
(fra{\c{c}}{\~a}o cristalina), classificando a celulose isolada
como celulose tipo II, pois os picos das fra{\c{c}}{\~o}es
cristalina e amorfa situam-se em 18°\≤ 2\θ \≤
22° e 13°\≤ 2\θ \≤ 15°, respectivamente.
Al{\'e}m disso, o tratamento qu{\'{\i}}mico aumentou a
cristalinidade do material comparando-se os valores do
{\'{\i}}ndice de cristalinidade (Ic)[3]: fibra bruta (Ic =
17,1%) e celulose isolada (Ic = 61,6%). Nos resultados das curvas
TGA/DTG da fibra bruta e da celulose isolada, observou-se uma
altera{\c{c}}{\~a}o na temperatura de degrada{\c{c}}{\~a}o, de
334°C (fibra bruta) para 352°C (celulose isolada). Neste caso, o
tratamento qu{\'{\i}}mico com a mistura de {\'a}cidos
ac{\'e}tico e n{\'{\i}}trico retardou esta temperatura de
decomposi{\c{c}}{\~a}o, aumentando a estabilidade t{\'e}rmica
das fibras de bananeira. Com a curva TGA/DTG do {\'o}xido de
zinco hidratado foi poss{\'{\i}}vel determinar o grau de
hidrata{\c{c}}{\~a}o utilizando-se os valores das perdas de
massa dos eventos de desidrata{\c{c}}{\~a}o. O grau de
hidrata{\c{c}}{\~a}o (n) [4] foi calculado e obtida a seguinte
estequiometria para o material sintetizado: ZnO.1,3H2O.
Avaliando-se os resultados apresentados nas curvas TGA/DTG do
h{\'{\i}}brido, foi poss{\'{\i}}vel verificar a
intera{\c{c}}{\~a}o entre o {\'o}xido de zinco hidratado e a
celulose, evidenciada pela diferen{\c{c}}a de temperatura no
intervalo de 160-460°C, relativo {\`a} segunda perda de massa dos
materiais puros (celulose e {\'o}xido met{\'a}lico hidratado) em
rela{\c{c}}{\~a}o ao h{\'{\i}}brido. Observou-se que o
h{\'{\i}}brido apresentou uma maior temperatura (369°C) em
rela{\c{c}}{\~a}o aos materiais isolados (Tcelulose = 352°C;
TZnO.nH2O = 272°C). O difratograma do h{\'{\i}}bridoevidenciou a
presen{\c{c}}a de celulose nos picos 2\θ = 15° e 2\θ
= 22° e de ZnO.nH 2O em 2\θ = 35°, confirmando a
agrega{\c{c}}{\~a}o do {\'o}xido met{\'a}lico hidratado sem
separa{\c{c}}{\~a}o de fases. Por fim, o espectro de FTIR deste
h{\'{\i}}brido apresentou bandas em 3600-3200 cm-1 relativa aos
grupos OH da celulose; em 1740 cm-1 a presen{\c{c}}a de carbonila
e em 1200 cm-1 a regi{\~a}o do grupo C-O-Zn, confirmando a
forma{\c{c}}{\~a}o de um novo material quimicamente ligado.",
conference-location = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos",
conference-year = "6-8 ago. 2013",
label = "self-archiving-INPE-MCTI-GOV-BR",
ibi = "8JMKD3MGP5W34M/3F4BHGL",
url = "http://urlib.net/ibi/8JMKD3MGP5W34M/3F4BHGL",
targetfile = "058_artigo_soresumo_ester.pdf",
urlaccessdate = "12 maio 2024"
}